A cada dois anos, durante o mês de agosto, desde 1971, a Grand Place de Bruxelas, na Bélgica, recebe um lindo tapete de flores produzidas no próprio país. A ideia é do arquiteto E. Stautemans, que produzia pequenos tapetes com flores e plantas, desde a década de 50. E já montou tapetes em outras cidades como Buenos Aires, Londres, Amsterdã, Vienna, Hamburgo, entre outras.
O tapete, montado na frente do Grande Palácio de Bruxelas, mede dois mil metros quadrados e conta com aproximadamente 750.000 flores.
No dia da montagem, o trabalho dedicado de uma centena de jardineiros experientes lhes permite colocar juntos este quebra-cabeças gigante em menos de quatro horas.
A beleza e a diversidade de todos esses tapetes é promovida pelo seu componente principal: a famosa begônia. Escolhida acima de tudo pelas suas qualidades de resistência a intempérie, como chuva e sol forte, a begônia garante longa vida e frescor ao tapete. A Bélgica cultiva 60 milhões de tubérculos de begônia anualmente, e o país é reconhecido como o maior produtor do mundo. Entre seus melhores clientes estão: Holanda, França e Estados Unidos.
A elaboração do projeto da confecção do tapete ocorre um ano antes, com inúmeros prototipos ilustrando um tema definido. Quando as representações e símbolos são escolhidos, o número de flores e combinações coloridas são calculadas e os contornos finalmente desenhados.
Para quem quiser ver o tapete de cima, há tours que levam até os balcões da prefeitura da cidade, que fica na praça.
Em 2012, o tema foi as tribos do continente africano – Etópia, Congo, Nigéria, Botsuana e Camarões.
Em 2014, o tema homenageou os 50 anos da imigração turca no país. O desenho formado pelas begônias que lembra os kilims, tapetes típicos da Turquia.
O que será que esta reservado para 2016?